AVISO LEGAL: Investir e negociar na bolsa envolve risco financeiro e não é recomendado para qualquer um. Nenhuma análise ou discussão/comentário ou gráficos e imagens publicadas devem ser consideradas como recomendação de investimento.
Todas as informações são com a finalidade exclusiva de educação e conhecimento de técnicas.
Caso o leitor decida investir em ações será por conta e risco próprio onde ninguém poderá ser responsabilizado por lucros ou perdas.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Lei máxima dos stops
Os stops automáticos, em sua maquiavélica vida, sempre se unem aos grandes tubas para nos sacanearrem... vamos ver como:
Situação 1
Zé Afranio tinha umas merrecas 02-set e apostou tudo em GFSA3 e colocou seu stop (eheheh os tubas adoraram). Dia 03-set abriu gapada para baixo e pulou os top do afranio que estava trabalhando e entregou parte de seu capital aos tubarões.
Situação 2
Zé Afranio, como dores na região glútea, resolveu ficar esperto e comprar no gráfico diário mas como não queria mais correr riscos aumentou (baixou) o stop e foi trabalhar. Dessa vez os tubas chacoalharam a roseira (expressão para uma venda grande que vá até onde estão os stops gráficos, derrubando todos eles) e agora zézinho que achava estar protegido entregou seu dinheiro novamente.
Resumindo
Stop automático pula quando o mercado desaba e te dá violino quando o mercado sobe. Você, eu e o Zé afranio, sempre perdemos... os tubas com seus computadores automáticos de trade (que na minha opiniao deviam ser banidos pois desigualam a máxima de que na bolsa basta ter competencia para ganhar), sempre ganham.
Por isso que eu sempre procuro ações com grande volume negociado e muitos negócios diários. Gosto também de ações com baixo spread no livro de ofertas (diferençca entre compra e venda). E para ver se meu trade está dentro do controle de risco estipulado, faço as contas não com a posção do disparo do stop, mas sim do valor da ordem de venda enviada após o disparo.
Melhor tomar violinada e vender a valores baixos do que ficar sem stop no trade ou ter o stop pulado e ver os preços caírem sem parar.
Bons trades a todos!
(ref.: http://arcotrading.blogspot.com)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Topo, será?
Analisando os gráficos diarios do Índice BOVESPA, da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE5) verificamos algo semelhante. É claro que isso é esperado uma vez que a Vale e Petro representam o principal volume negociado e tem maior representação na formação do índice.
VALE5 – atingiu o valor de R$34 no intraday, que é uma resistência que pode ser vista no gráfico. Desde maio/junho de 2009 não foi quebrada, e parece que não será hoje. Talvez no final da semana ou na semana seguinte, mas não acredito que 3a-feira 25-Ago seja rompida essa resistência. Deixou um candle de reversão (martelo) em cima da banda superior de bollinger. Tem tudo para cair.
PETR4 – testou os $34 que se mostraram uma resistência após ser rompido em maio (onde chegou a testar os $35), mas não teve força e recuou. Desde junho é a primeira vez que chega nesse valor, e deixou um candle de reversão (engolfo de baixa) também sobre a bollinger superior.
IBOVESPA – desde a retomada da alta pós crise 2008, foi a primeira vez que chegou aos 58k. Chegou com força, mas nesse ponto está na dúvida se rompe ou se realiza. Deixou um candle de reversão também como as outras duas analisadas, e tem tudo para cair.
Não acredito que será uma queda forte, mas alguma realização de lucros será feita pelos investidores e provavelmente trará tanto o índice como a VALE5 e PETR4 próxima a média móvel 21 onde poderemos tentar comprar novamente. Por enquanto a compra está prejudica, os preços parecem esticados e esse candle de reversão deixado é um sinal forte para ficar fora… e para quem está comprado ajustar o stop loss.
Quem gosta de opções, pode ser uma oportunidade de montar uma trava de baixa para fazer uma operação bem rápida.
MAS, apenas podemos ter certeza que o candle é de reversão se amanhã (25-ago) tivermos uma queda.
Quem gosta de operar na venda desses ativos (contra tendência)deve colocar uma proteção de Start Compra acima da máxima de hoje (24-ago).
Sem proteção… não se deve operar.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Gregas, fácil ou difícil de entender?
As chamadas "gregas" de uma opção são, tecnicamente, derivadas parciais do preço da opção em relação a uma ou mais variáveis que são fornecidas como entrada. Ou seja, dizem o que acontece com o preço da opção se as condições do mercado mudam.
Como qualquer cálculo financeiro, as gregas SUGEREM o que vai acontecer com o preço da opção. É claro que na prática o mercado pode comportar-se de maneira diferente. Quando o preço de uma opção no mercado foge do valor teoricamente previsto, quem leva a culpa é a volatilidade, daí o conceito de "volatilidade implícita" - a que faz teoria coincidir com mercado.
As fórmulas das gregas podem ser facilmente obtidas na Wikipedia, e são realmente muito complexas. Não seria nada prático calculá-las à mão.
DELTA: Diz quantos centavos o preço da opção vai subir, se o preço da ação subjacente subisse $1. Por exemplo, delta é igual a 0.7123. Ou seja, a opção sobe 71 centavos para cada $1 real de aumento em VALE5.
Delta também varia com a variação dos preços,…:
GAMA: Indica quanto o DELTA iria variar, quando a ação subjacente subisse $1. Para o exemplo, gama = 0,0628. Ou seja, se VALE5 subisse de 32,06 para 33,06, o Delta já passaria a ser de 0.7751.
Matemáticamente falando, o delta é a derivada parcial do valor da opção em relação ao preço da ação, e o gama é a segunda derivada parcial das mesmas variáveis.
Fisicamente falando, o Delta é a velocidade da variação dos preços das opções e o Gama seria a aceleração dos preços das opções.
THETA: Indica quanto o valor da opção irá mudar pela passagem do tempo. O theta por exemplo é igual a -0.0621/dia. O resultado é sempre negativo, pois na verdade o valor da opção é quase todo uma conseqüência do futuro incerto. Na medida que o tempo passa, o valor da opção vai caindo.
Quando a opção está há poucos dias de expirar, o THETA cresce muito depressa, em particular para opções fora do dinheiro (que vão virar pó). Quem quer comprar opções tem de ficar de olho no theta sempre.
Delta, gama e theta são as "gregas" mais importantes para avaliar investimentos simples em opções, pois indicam o potencial de valorização rápida (delta) e o desgaste pelo tempo (theta).
Das três, delta tem a maior importância teórica pois é o conceito central do cálculo de Black&Scholes: comprar "delta" ações e tomar um certo valor emprestado no banco gera o mesmo retorno que comprar opções, logo o valor dos dois é igual. No caso do mercado brasileiro, com as opções líquidas sempre muito perto do vencimento, o theta acaba sendo mais importante.
VEGA: mudança do preço da opção quando a volatilidade subir 1%. Menos útil porque a volatilidade teórica acaba sendo sempre substituída pela volatilidade implícita, fazendo o preço da ação bater com o mercado, o que nos permite obter deltas, gamas e thetas mais consistentes.
RHO: mudança de preço da opção quando a taxa de juros muda 1%. Atualmente menos útil pois as taxas de juros não mudam muito, nem muito rápidamente, e o curto prazo das opções no Brasil deprime muito o efeito dos juros no seu preço.
Para quem quiser um calculadora das gregas, pode encontrar no link. Fácil de usar.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Vale a pena ver de novo:
Vejam algumas frases tiradas do livro: Swift Trades de Charles Kim (acredito que a maioria seja conhecida, mas vale a pena relembrar)
- USE STOP LOSS
- Nunca adicione em uma posicao perdedora
- Nunca cacele uma ordem de stop loss
- Se o mercado nao faz o que voce planejou, saia da posicao tomada
- Coloque sua ordem de STOP quando fizer seu trade (compra), não deixe para depois.
- É mais facil entrar em um trade do que sair
- Perdas- não lucros - tornam o trader estudioso
- Sempre se discipline a seguir um conjunto de regras (setups)
- Nao deixe um grande trade vitorioso se tornar perdedor. Saia do trade (stop loss) se ele mover em direção contrária e consumir 20% do lucro realizado.
- Não entre em um trade apenas por estar ansioso esperando o momento certo
- Lembre que um mercado de URSO irá tirar em 1 mes o que o mercado TOURO demorou 3 meses para construir.
- Use STOP LOSS
- Não entrar é uma opcao.
- Aceite falhas como um passo em direção a SUCESSO
- Quando o barco comeca afundar, não reze... pule fora!!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Você está disposto a ganhar ou perder?
No link abaixo pode-se encontrar na Wikipedia a teoria (Prospect Theory) em inglês.
http://en.wikipedia.org/wiki/Prospect_theory
Essa teoria descreve decisões entre alternativas que envolvem riscos. Sim, alternativas com finais incertos, onde probabilidades são conhecidas. O modelo é descritivo: tenta modelar escolhas da vida real mais do que decisões optmizadas.
Quando pesquisado em um grupo de pessoas (você pode testar em sua família, sua classe de faculdade/pós equipe de trabalho) qual a preferência de aceitação de risco, risco de ganho ou risco de perda. Conduza a pesquisa sem permitir que hajam conversas entre os pesquisados (pode até fazer separadamente e juntar os resultados depois), e verifique se os resultados se enquadram no que tentarei descrever.
Essa teoria explica porque a mesma pessoa compra um seguro para proteger um bem valioso, mas não compra um bilhete de loteira.
Considere 4 alternativas:
1) Perder R$ 1.500,00 com 100% de certeza para ter uma probabilidade de 1% de proteger uma perda de R$ 50.000,00
(seguro de automóvel)
2) Perder R$ 1.500,00 com 100% de certeza para ter uma probabilidade de 1% de ter um ganho de R$ 50.000,00
(vários bilhetes de loteria para aumentar as chances para 1%)
3) Perder R$ 1.500,00 com 30% de certeza para ter um probabilidade de 70% de ter um ganho de R$ 4.000,00
(investimento em ações com stop loss)
4) Ganhar R$ 1.500,00 com 100% de certeza e não ter perdas.
(investimento em renda variável)
Pelo resultado da pesquisa você poderá perceber que as pessoas (não treinadas) estão mais dispostas a pagar um valor quando as probabilidades são baixas (no caso de um seguro de automóveis e de um bilhete de loteria), mas não aceitam perder o mesmo valor quando as probabilidade são mais elevadas, mesmo que isso possa trazer um retorno financeiro maior.
Essa aversão ao risco mostra porque muitos se expoem ao risco com probabilidades baixas mesmo sabendo que estão pagando para se expor ao risco (seguro e loteria), mas não se expoem ao risco de ter lucro investindo em renda variável.
Ou seja, não adianta sonharmos com um mundo onde todos estarão investindo no mercado de renda variável (bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros, etc) pois psicologicamente as pessoas não gostam de se expor ao risco do ganho, preferem se expor ao risco de não perder.
Eu fico no primeiro grupo onde me arrisco a ganhar, mesmo tendo algumas perdas pelo caminho. Para isso serve o STOP LOSS e outros mecanismos de controle de risco, mas deixo favorável o risco do lucro.
Bons trades a todos!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Aversão ao risco de ganho vs. Aversão ao risco de perda
Um experimento esclarecedor:
Kahneman e Tversky afirmam que os investidores agem de forma diferente quando estão expostos a lucros e a perdas, sendo muito mais avessos a retornos negativos do que propensos a rendimentos positivos da mesma magnitude.
Em seu experimento clássico, os psicólogos apresentaram dois esquemas, sendo que os entrevistados deveriam escolher entre uma das duas possibilidades em cada um dos esquemas:
- Esquema 1: um ganho de $ 3.000 com 100% de certeza ou 80% de probabilidade de um retorno positivo de $ 4.000.
- Esquema 2: uma perda de $ 3.000 com 100% de certeza ou 80% de chance de um prejuízo de $ 4.000.
Resultados do experimento
No Esquema 1, a alternativa com certeza - ganho de $ 3.000 - foi preferida por 85% dos participantes do experimento. Embora a escolha mais frequente possua um retorno menor frente ao valor esperado da outra opção - $ 3.200 ($ 4.000 x 0,80) -, isto, por si, não representa uma das "anomalias" do mercado, pois apenas indica aversão ao risco.
Contudo, no Esquema 2, 92% dos entrevistados escolheram a opção com risco - ter um prejuízo de $ 4.000 com 80% de probabilidade -, refletindo a preferência por um caminho cujo valor esperado ($ -3.200) indicava uma perda maior. Ou seja, neste caso não há aversão ao risco.
Esclarecendo um pouco mais, as pessoas foram avessas ao risco quando expostas aos possíveis resultados positivos, e amantes do risco ao se depararem com uma situação de perda potencial. Daí se configura a anomalia.
Não há motivos racionais para ter preferências diferentes quando se trata de lucros ou prejuízos. Afinal, o prejuízo nada mais é do que um lucro negativo. (continua........)
(link para artigo completo: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=703696&path=/investimentos/acoes/ )
Isso explica porque muitas vezes trades que foram para o lado errado são mantidos a duras custas ($$), o investidor provavelmente analisou de forma errada e se submeteu ao risco grande de perda ao invés de se submeter ao risco grande de lucro.
Se conseguirmos ter a mentalidade de se arrisca para ganhar ao invés de se arriscar para perder teremos muito mais chances no mercado. Inclusive com operações de opções.
Bons trades!
terça-feira, 16 de junho de 2009
Venda Coberta Ativa e Passiva
Tem sempre coisa nova e termos novos aparecendo.
Aqui vai minha impressão sobre venda coberta ativa e passiva.
Eu diria que venda coberta ativa (VCA) é quando o trader faz o lançamaneto coberto (ATM ou ITM) acreditando que o ativo atingiu uma resistência e irá recuar, está querendo ver o mercado virar para baixo e o circo pegar fogo, e suas opções que estavam com prêmio GORDO virarem pó e embolsar um belo dinheiro.
Venda coberta passiva (VCP) eu me atreveria a dizer que é o trader que fez o lançamento de opções OTM acreditando que o movimento de alta não chegará no seu preço de exercício virando pó e embolsando um lucro menor que o trader que fez VCA.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
A base de dados de ativos da OperAção Consultoria agora é ajustada
A base de dados do Grapher OC (compativel com Metastock) agora está ampliada para 520 ativos da Bovespa e está disponível gratuitamente com o GrapherOC 1.04 (ou na seção de downloads do site da Operação Consultoria).
Os ativos estão ajustados para proventos em dinheiro (dividendos, juros sobre capital prórprio – JCP, etc), bonificaçõesm subscrições, desdobramentos e grupamentos de ações.
Até onde eu sei é a única base de ativos BOVESPA ajustada, ampla e GRATUITA disponibilizada na internet.
Além disso, a facilidade que existe para atualizar a base de dados com apenas 1 clique é uma funcionalidade extraordinária. Não é necessário entender de programação, usar programas de conversão para deixar compatível com o Metastock, saber o link da bovespa para baixar os dados diariamente, ou então ter que entrar no site de terceiros que já baixaram e converteram o arquivo para ficar compatível. Não precisa usa o The Downloader do metastock.
Muito fácil. Apenas 1 clique e baixa a base de dados do dia escolhido.
Gratuita? Bem, não é necessário pagar para baixar, ou não precisa pagar dinheiro.
Apenas precisa cadastrar no site um usuário e senha para ter acesso à facilidade de 1 clique para baixar. Mas, estamos todos acostumados com o mercado de ações e conhecemos a máxima de Wall Street: “no free lunch!”
Além da newsletter mensal (que está longe de ser spam) que traz
uma análise do mercado de forma muito didática, o usuário saberá sobre atualizações do Grapher OC e novas funcionalidades implementadas.
Se não quer instalar, assista o vídeo demonstrativo (apenas 5 minutos) anexo acima, ou no link: Vídeo Demonstração
terça-feira, 9 de junho de 2009
Investir em opções não é loucura!
Muitos acreditam que investir em opções é o mesmo que apostar na loteria, comprar um bilhete da loteria federal, roleta de cassino, caça níqueis, etc…
Na minha modesta opnião é bem diferente disso. Quem acredita na lista acima é porque não conhece do que se tratam esses derivativos.
Se o investidor é capaz de analisar um ativo (por exemplo VALE5 ou PETR4) ele é bem capaz de concluir que o ativo está com maior tendência de subir do que cair (ou vice-versa). Pode ainda concluir que o ativo analisado está numa congestão e isso pode demorar um pouco para definir o rumo e dessa forma decide não comprar o ativo.
Se o intestidor entender como as opções funcionam, ele poderá facilmente decidir que pode comprar uma opção e aproveitar a alta do ativo, pode decidir fazer uma operação vendida se entender que o momento será de uma correção (queda) ou então aproveitar a “vida curta” da opção e abrir venda para ganhar o prêmio da opção.
Muitos se assustam quando falam nas “gregas” e correm das opções. Gregas não são um “bixo-papão” que mora em cima do telhado esperando a oportunidade de engolir o investidor (ou o dinheiro do investidor). Também não é verdade que apenas os grandes bancos e fundos são os que sabem ganhar com as opções.
Uma operação bem simples que muitos investidores são desencorajados de realizar é a compra de opções “à seco” como dizem por aí (naked buy).
Se o investidor costuma arriscar 1% ou 2% de seu capital em operações no mercado à vista, ele pode continuar com essa estratégia e controlar seu risco na operação de compra de opções.
Supondo que ele tenha o capital de R$100k, 2% correspondem a R$2k.
Isso significa que o investidor ao enXergar uma possível alta em PETR4 pode comprar uma opção de compra de PETR4 no dinheiro (por exemplo PETRF34 ou PETRF36) e deixar subir. Quando o ativo PETR4 atingir um ponto de resistencia ou formar uma figura de reversão, o investidor pode vender suas opções compradas e apurar o lucro.
Viu, não precisa ter medo. Uma operação simples com total controle de risco. Caso o trade vá para o lado errado e até o vencimento da série comprada não suba, o máximo que o investidor perderá serão os 2% que se comprometeu no trade.
IMPORTANTE: para os novos em opções eu recomendo um curso ou estudo por conta própria uma vez que as opções tem data de vencimento e valor de exercício. Se o investidor escolher a opção errada ou operar próximo ao dia do vencimento o investidor poderá perder seu capital por melhor análise que tenha feito. Mas, entendendo as datas de vencimento e os valores de exercício fica muito fácil de fazer essa operação e ter o risco muito bem controlado.
Se tiver dúvidas, coloque nos comentários que responderei em uma nova postagem sobre opções.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Contrato FULL e CMA (parte 2)
O índice futuro cheio (INDJ09) , é negociado através de contratos futuros do índice Bovespa. Cada ponto negociado vale R$1.00 (dessa forma podemos considerar que o mini-contrato é um fracionário do índice cheio, pois vale 20% do índice apenas).
Ao contrário do que todos pensam, se negociar 5 mini-contratos, é como estar negociando o contrato full e poderá ter o mesmo rendimento de R$1.00 por ponto.
Porém faltam informações.
O contrato cheio é negociado em "lote padrão" de 10 unidades, portanto cada ponto ganho no índice cheio o investidor ganha R$10/ponto (dez reais por ponto)!
Sim, R$10.00/ponto
Para conseguir R$10 por ponto, o investidor precisaria de 50 mini contratos negociados.
Aí fica a grande diferença, vou listar para facilitar:
1) Precisaria de valor correspondente a 50 mini contratos mais a garantia correspondente para essa negociação.
2) Pagaria corretagem para negociar 50 contratos (R$3.00 por contrtao x 50 = R$150 total)
3) a liquidez do livro de ofertas para negociar 50 contratos começa a ficar comprometida. É difícil entrar e sair da forma planejada com 50 contratos por vez.
Vantagens do contrato cheio do índice futuro:
1) O valor alavancado da operação é coisa do tipo: IBOVFUT x 10 = R$390.000,00
O índice cheio não precisa da garantia BM&F, apenas a margem em conta corrente (ou ativos) e o valor da margem varia de corretora para corretora (precisa se informar com a sua corretora).
A corretora (Hencorp) requer uma margem de garantia mínima de 5% da operação o que seria próximo a R$20k, ou em pontos 2k pontos por contrato.
Se sua operaçào ficar 2k pontos negativos, a corretora encerra o trade com base na sua margem depositada.
Não acredito que um operador de índice, que está operando scal de 400pts deixe seu trade afundar mais de 200pts !!
Então com a margem retida de R$20k você nunca seria jogado para fora do trade controlando seu risco de forma eficiente e metódica.
2) a corretagem para operar 1 contrato cheio é aproximadamente R$120, menor que o equivalente a 50 mini-contratos (considerando o rebate da corretagem de até 80%).
(Em algumas corretoras esse valor pode chegar até a R$800)
3) Negociar 1 "lote padrão" de contrato cheio (10 contratos) é bem fácil e existe liquidez mais do que suficiente. É o mínimo que pode ser negociado. Nenhuma estratégia será prejudicada com isso.
Corretora referência para esse post: Hencorp Commcor
https://www.commcor.com.br/home_broker.php
NOTA: é necessário uma plataforma paga para operar esse tipo de contrato cheio, que pode chegar a custar R$400/mês. Mas, considerando que 400pts em 1 único dia traz um lucro de 400ptsxR$10 = R$4k, fica irrisório o custo mensal, certo?
Se informe qual plataforma precisa para operar diretamente com a corretora.
(disclaimer: não tenho parte com a corretora e não ganho comissão, apenas estou divulgando para conhecimento público. Recomendo verificar junto a CVM e outros orgão sobre a corretora. Não estou recomendando a ninguém para trocar de corretora, se o usuário fizer é porque decidiu com sua própria pesquisa que a corretora se adequava ao perfil de investidor.)
Indice FULL com CMA (parte 1)
Republicando os posts… o pessoal não está procurando direito :-)
Muitos investidores já sentiram o gosto gostoso de operar o mini-índice (com mini-contratos) e ganhar R$0.20 por ponto lucrado. Além disso sentiram como é bom e fácil poder operar no lado comprado e no lado vendido sem custos extras e burocracias de alugar ativos para operar na venda.
O Índice FUTURO cheio (contrato futuro), tem o código parecido com o do mini-índice (WINJ09), INDJ09 e é construído da mesma forma.
Tem os vencimentos na terceira 4a-feira de meses pares Fev, Abril, Jun, Ago, Out, Dez) http://www.bovespa.com.br/Bovespa/CalendarioInstrucoes.asp
Sobre as estratégias de decidir entrar na compra e na venda são as mesma que os investidores já adotam com os mini-contratos.
Uma facilidade que tínhamos para operar os mini-cotratos em comparação com os contratos futuros cheios do índice, é que podíamos operar via WEB (webtrading) e apenas por Webtrading (não existe balcão de negociação no chão da BM&F para os mini-contratos) e no contrato futuro cheio (INDJ09) apenas por balcão, sendo necessário ligar para a corretora para emitir as ordens de compra e venda. Não era possível operar por home broker o contrato futuro cheio.
A pouco tempo recebi notícias de algumas corretoras iniciando esse tipo de negociação permitindo o envio de ordens por WEB (home broker) possibilitando inclusive o envio de ordens automáticas para iniciar o trade ou encerrar o trade (stop loss, start compra, stop gain, etc)
A vantagem que essas corretoras oferecem, no entanto, não é o fato do home broker, e sim o que torna o negócio mais atrativo é que ao invés de precisar ter o valor do mini-contrato e garantia depositado na conta da corretora para operar o mini-índice, para o índice cheio estão solicitando apenas que tenha a garantia de 30% do valor do contrato cheio para permitir que ajustes diários sejam realizados, sem precisar ter o valor completo do contrato cheio depositado em conta.
Ou seja, com apenas pouco dinheiro você pode operar o contrato cheio.
Corretora de referência: HENCORP COMMCOR
https://www.commcor.com.br/home_broker.php
(nota: não tenho parte com a corretora e não ganho comissão, apenas estou divulgando para conhecimento público. Recomendo verificar junto a CVM e outros orgão sobre a corretora. Não estou recomendando a ninguém para trocar de corretora, se o usuário fizer é porque decidiu com sua própria pesquisa que a corretora se adequava ao perfil de investidor.)
quinta-feira, 21 de maio de 2009
O Trade Perfeito, ou seria sorte? (parte 2)
Seguindo a disciplina do bom trader, aguardando os candles do dia terminarem de formar para analisar um bom swing, cheguei em casa e fui ver como ficaram e quais oportunidades teria para entrar durante o after market.
Após percorrer os vários ativos em minha lista de varredura diária, encontrei uma oportunidade em BTOW3. Havia caido bastante durante o dia e não havi o porquê de não subir novamente um pouco.
Procurei uma boa oportunidade de compra no livro de ofertas. Por ter demorado um pouco para chegar em casa após o dia de trabalho fora, o tempo do after market estava se esgotando. Posiconei a ordem de compra, tentando pechinchar. Não consegui comprar, os preços subiram e fiquei de fora.
Para não dormir sem um trade, entrei na segunda opção de minha análise PETR4 (por que teria sido a 2a opção? Não sei dizer.)
Eram 18h58.
As médias alinhadas numa tendência de alta, fundos e topos de AT clássica, retorno até a média deixando candle de reversão. Mais do que depressa, lutando contra o relógio, posicionei uma ordem de compra ao valor que com certeza entraria na compra.
Relógio marcava 18h59. Coração batendo forte.. tum, tum, tum, tum,… respiração saindo do compasso normal.
Sem pechinchar. Enviei a ordem. Eram 18h59’25”
Será que foi? Tum, tum, tum, tum… respiração já estava presa. Nem sei se estava respirando nos minutos anteriores. (NOTA: se você sofre esse tipo de problemas ao enviar ordens, eu recomendo um balão de oxigênio ao lado do computador e um monitor cardíaco conectado com um médico de sua confiança.)
Ordem enviada. Já podia respirar tranquilo. Tum, tum, tum, tum… coisa nenhuma!! E a confirmação?? E agora? Comprei? Cadêminha ordem no livro de ofertas? Ufa, apareceu… tum, tum, tum, tum…(perceberam que consigo pensar mesmo sem respirar?)
Nada mais poderia ser feito. Relógio marcando 18h59’57”
Tum, tUm, tuM, TuM, tUM, (faltou alguma combinação?) coração totalmente descompassado. Já estava pensando por que não tinha conseguido comprar a BTOW3 e isso não teria ocorrido.
A ordem sumiu do livro. Será que foi cancelada? Será pau do Megabolsa? Acabou o tempo do after market? Foi isso! O livro parou de movimentar. Ultima ordem já havia sido executada. Fiquei fora do trade. TUM, TUM, TUM, TUM (batidas amplificadas, tenho um arquivo WAV com batidas do coração que assume o barulho assim que o meu pára de bater).
Olhei no book de negócios para ver os negócios realizados no dia e encontrei minha ordem de compra como sendo a última do dia. Ufa. Desliquei o player e deixei o coração assumir o ritmo novamente.
Posicionei o Stop Loss na minima do candle de reversão e fui dormir tranquilo o sono dos comprados. Minha ordem foi executada e no segundo seguinte o After Market encerrou suas atividades. Quase fico fora do trade.
Dia seguinte, segui para trabalho, entrei logo pela manhã em uma reunião com um bigshot internacional, e fiquei preso até as 13h sem nem poder acompanhar o mercado.
Telefone tocou, era meu operador predileto me avisando que o trade que eu havia acabado de entrar estava bombando.
“- Seu Marcio, PETR4 já está valorizando bastante. O que quer que eu faça?”
“- Qual o motivo da alta?” - perguntei eu… fiquei sem respota. (Eu estava deconectado da internet, estava cochichando ao telefone e não pude investigar o porque da alta.)
Pensei comigo: já está bom demais para um trade de algumas horas.
“- Pode vender a mercado tudo! Depois verifico o que está ocorrendo, mas não perco a oportunidade de ganhar essa moleza.” Afinal, nem todos os dias estão dando dinheiro na bolsa. Quando dão, precisamos pegar.”
Durante o período da tarde investiguei o caso. Petrobrás havia anunciado a descoberta do maior poço já encontrado, o poço Tupi. Naquele dia eu sai cedo do trade e assisti uma super alta nas ações da PETR4. Dia seguinte, abriu com um super gap de alta e logo recuou tudo. Dessa vez eu estava fora sem correr o risco de amargar mais de mês para ver o ativo se valorizar.
Esse sim foi o trade perfeito. Mas, e como ficou a BTOW3?
Ao olhar os gráficos naquela noite do dia 08-nov-2007, verifiquei que a BTOW3 seria o pior trade de todos que eu poderia ter escolhido. O momento de comprar era errado. Eu fiquei de fora por pouco. Quase comprei, apenas não comprei por que não consegui pechinchar o suficiente. Se tivesse entrado, no primeiro dia do trade eu teria perdido –8% (um candle de baixa de 8%, feio que dói!) e entrou em tendência de baixa. Caiu de R$89,40 até R$81,60 e a baixa fez um fundo em R$74,50, recuperou num pull back e foi buscar os R$60.
Mas, tornando ao principal, a escolha de PETR4 foi perfeita, certo?
Ou será que foi pura sorte?? Eu fico com a segunda alternativa.
Pelo menos pude analisar o quase trade errado da BTOW3 e ver que sinais errados e o que estaria me levando a tomar tal decisão e com isso aprendi mais um pouco e evitei problemas futuros.
Bom investimento a todos!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O Trade Perfeito. Será? (Parte 1)
Sempre atento acompanhando o mercado, as notícias e os novos lançamentos, IPOs (Initial Public Offering), iniciei o acompanhamento da empresa JBS SA – JBSS3 – (Frigorifico Friboi JBS).
A captação de dinheiro que a empresa conseguiu foi algo impressionante, e fiquei a pensar o que faria uma empresa com tamanha capacidade de investimento. Onde estariam os planos de investimento dela? Como ivestir tanto dinheiro?
Não passou muito tempo e descobri. AQUISIÇÕES!
Lendo o boletim informativo diário da Bovespa (publicado após o pregão) tomei conhecimento sobre o plano posto em prática pela JBS que anunciou ter adiquirido a empresa americana SWIFT. Com essa incorporação a empresa brasileira JBS passaria a ser o maior frigorífico do mundo. Impressionante!
Já comecei a pensar o que isso faria com as ações recém lançadas no mercado durante o IPO. “ – Devem disparar! Iniciaram um ritmo de alta que deve parar em alguns meses, ou anos. Quem sabe??”
No dia seguinte, me preparei para o trade perfeito. Entrar na compra logo no leilão de abertura. (Não existia gráfico com histórico suficiente para mostrar um trade claro.) Apenas uma leve alta, com gap, no dia anterior.
O gráfico mostrava uma aumento considerável de volume nos dias anteriores, e no último candle (31.maio.07) um gap de alta foi deixado. Apenas com essas informações, tudo indicava uma entrada. Sinais claros para quem gosta de candles e volumes. Além disso, as médias exponenciais de 9 e 21 períodos acabaram de cruzar e se alinhar na tendência de alta. A reversão havia ocorrido deixando um fundo próximo aos R$7,00
Tudo analisado e o trade preparado. Ao abrir o pregão (01.junho.07), estava de olho no livro de ofertas. Muitas ordens de compra entrando elevando o preço teórico de abertura. Já havia enviado uma ordem para comprar 2.500 ações JBSS3 a R$8,00 (esse era o valor que o meu limite de risco permitia para o trade). O preço teórico continuou a subir, o gap de alta seria inevitável. Coração começa a palpitar mais forte e aquela sensação de que você ficará fora da festa aparece. O que fazer? (tum... tum... tum... tum... tum... tum...)
Cancelei a ordem e enviei nova ordem de compra de 2.500 ações com o valor de R$9,00 para ter certeza que participaria da festa.
Percebi que a ordem anterior não havia sido cancelada efetivamente, pois não é possível cancelar a ordem que entrou para o leilão de formação de preços. Erro básico. O coração disparou (TUM... TUM... TUM... TUM...)
E agora? Meu limite de risco ficou exposto. Estava arriscando o dobro do permitido. Onde foi parar minha disciplina? Que loucura. (TUM... tum... TUM... tum... TUM...)
Não havia nada que poderia ser feito. Aguardei o término do leilão de abertura. Para minha surpresa (como surpresa, foi isso que planejei e operei de acordo) a abertura ocorreu em R$8,25.
Começou o rally de alta. Foi o segundo gap de alta consecutivo pelo gráfico diário, mais um e formaria o SAN-KU que mostraria uma saída clara.
SENSACIONAL!!! Entrei com a quantia errada num trade bom. O que de melhor um trader pode esperar?
Acreditei que esse rally duraria alguns dias. Nem me preocupei em posicionar o stop loss. Afinal, não colocaria em R$7,00 – o controle de risco não permitiria tal coisa. (É claro que o ponto de stop loss seria na máxima do dia anterior, antes do gap deixado em R$8,18.)
Deixei a alta continuar e resolvi que não me precipitaria para sair do trade. Nesse dia, rendeu pouco mais de +8% !!!! (e eu continuei no trade). Vi os preços caírem durante o pregão e permaneci no trade. O dia fechou e nesse momento estava apenas com +1.8% de lucro.
Fiquei preocupado.
Dormi tranquilo. Aliás, passei o feriado tranquilo. Dia seguinte (4.jun.07), fiquei observando a abertura para ver como seria o dia, e como era de esperar, novo gap de alta (equivalente a um lucro de +3%). O rally continuou. Os preços atingiram a marca de R$8,50 que seria equivalente a um lucro de +6.7%. Continuei no trade e vi a realização ocorrer. Os preços recuaram e fecharam na mínima deixando um candle horrível. De dar medo. Seria o pior engolfo de baixa que já vi em tempo real. Nesse ponto o meu lucro foi embora e o trade estava em -7%. Prejuízo. Pior, estava sem controle de risco por ter comprado o dobro de quantidade de ações planejadas.
O que ocorreu? Como deixei isso tomar conta? O que fazer? A partir desse ponto comecei a pensar de forma diferente. Estamos em plena alta, o ano era 2007, todos ganhavam com qualquer papel. Eu também ganharia com esse.
Amarguei 1 mês aproximadamente. Vi os preços chegarem novamente a R$7,00, formarem um fundo duplo e dispararem novamente para vender as ações ao valor de R$9,30 conseguindo um lucro de +10.5%. Incrível. Foi um excelente trade, será??
Se tivesse usado o STOP LOSS, e um pouco de ousadia, teria saído do trade logo no primeiro dia com ganho de +7% ou algo em torno disso. Teria visto o teste da minima nos R$7,00 e após o fundo duplo entrado novamente no rally de alta e saído nos R$9,00 com outros +28% de lucro.
Será mesmo que esse trade foi o trade perfeito? Com certeza não, mas aprendi uma lição e numa outra ocasião relatarei outro trade emocionante.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Stop Loss pra quê?
Para responder essa pergunta, uma estória contada (por Stephen Shapiro) pode ilustrar e definir mais do que muitas palavras difícies. A estória foi usada sobre o assunto inovação dentro das empresas e eu adaptei para o mercado de ações:
Dois amigos estavam caminhando nas montanhas do Canadá quando ao chegarem numa clareira se depararam com um urso enorme e faminto, que com certeza identificou os dois amigos como uma possível alternativa para o cardápio daquela noite.
Os companheiros olharam um para o outro e se perguntaram: “O que faremos? Como proceder?”
(não é isso que fazemos costumeiramente em trades mal planejados e/ou mal executados diante de situações inesperadas e adversas?)
Um dos amigos sentou tranquilamente sobre uma rocha, descarregou sua mochila, tirou suas botas de caminhada e vestiu seu calçado de corrida. O outro companheiro vendo a situação disse: “Você não acredita que conseguirá escapar desse urso correndo pelo meio dessa floresta, acredita? Isso é algum tipo de piada, certo?” E o amigo logo respondeu: “Se eu conseguirei não tenho certeza. Mas, que serei mais rápido do que você com sua mochila e suas botas serei!”, e saiu em disparada em direção à floresta.
Na prática, o uso do Stop Loss é para prevenir que ocorrências não planejadas estraguem um trade perfeito. Nós traders não pretendemos vencer o “urso” na corrida, muitas vezes até tomamos uma mordida aqui ou ali, mas se conseguirmos escapar das garras do urso podemos nos dar por vencedores. No caso dessa parábola, se conseguirmos ser mais rápidos que outros investidores já será o suficiente para não pagar a conta da festa.
Essa preocupação e busca de posicionar a proteção no local mais adequado deve ser feita de forma diligente e constante, a cada dia e todos os dias, a cada trade e em todos os trades, para nunca nos desviarmos do objetivo de estarmos aumentando a nossa curva de capital. O mercado se modifica todos os dias e não é possível para ninguém conhecer o futuro movimento do mercado. Única coisa que nos resta é nos proteger, ou melhor, correr para fora do trade errado.
Se falharmos em fazer isso seremos descartados pelo mercado da mesma forma que um guardanapo usado após limpar uma boca suja de molho de tomate é lançado à lixeira. Temos que estar sempre um passo à frente do mercado.
(Referência: http://www.steveshapiro.com)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Mudança de Regras do After Market
Fui alertado por alguns colegas e estou postando.
No site da Bovespa, no item que trata sobre after market mostra a circular que modifica as regras de funcionamento e horários do After Market.
http://www.bovespa.com.br/Noticias/090406NotB.asp
Circular no link abaixo:
http://www.bovespa.com.br/pdf/018-2009DP.pdf
Olhando o calendário, lá diz os dias que não haverá A.M., não encontrei. APenas uma nota que dizia:
“
Nota: Haverá pregão After Market todos os dias em que houver pregão regular.”
Ou seja, véspera de feriado AGORA passou a ter After Market.
Sobre as açoes que podem ser negociadas:
NA Circular diz que os papeis autorizados para serem negociados no AM, são apenas papéis que fazem parte de carteiras teóricas dos índices calculados pela Bolsa e que tenham sido negociados, no mesmo dia, durante o pregão regular.
É isso aí. Passou desapercebido. Ontem teve pregão.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Programa de rádio: Pergunte ao DMNE
Me perguntaram na rádio:
Caro dmne, Tenho carteira em duas corretoras. Numa mantenho Longo Prazo e na outra estou engatinhando Swing Trade e aprendendo Análise Técnica.
Apesar da AT ser empolgante o que tem me feito estudá-la muito, ainda não me descuidei da Análise Fundamentalista e do mercado real.
Exemplo: Recebi uma notícia me 06/04 de que o José Dirceu anda negociando a venda da TIM para a Claro do Carlos Slim. Logicamente as ações dispararam e logicamente, todas as análises técnicas deram ponto de compra neste dia. Na minha santa ingenuidade, com uma novidade destas, TCSL3 subiria independente de AT assim como BBAS3 tá desabando por causa do efeito Lula.
Existe alguma metodologia do equilíbrio entre AF e AT?
Resposta:
Caro ouvinte, Não conheço tal metodologia de equilibrio. Um problema que vejo, é que notícias interferem na capacidade de muitos traders (AT) em analisar corretamente os gráficos e enXergar as sinalizações.
A vantagem da AT é procurar por evidencias gráficas (nos precos basicamente) e aí junta-se outras fontes de informacao (volume, e fórmulas derivadas dos preços e volumes)
Com essas informações, vemos o que JÁ ocorreu no mercado (passado), ou movimentações estranhas ocorrendo nos bastidores (alguns 'insiders' ou 'manipuladores' já iniciaram a movimentação do ativo e alguns sinais aparecem).
A capacidade de cada um de interpretar esses sinais dá alguma vantagem para entrar no trade desde o inicio e ganhar o máximo possivel.
Mas, para a maioria de nós, alguma análise básica, mostra para que lado a movimentação já está ocorrendo, e alguma indicação de probabilidade dela se manter no lado que devemos operar.
Se conseguirmos operar e ganhar nosso lucro dentro de 60% do movimento total executado, podemos nos considerar traders de sucesso.
Ou seja, entraremos pouco depois do início do trade e sairemos pouco antes (ou pouco depois) do movimento encerrar.
Se juntarmos a essas informações um controle de risco e gerenciamento de capital, conseguiremos fazer a curva de capital crescer. É o mesmo que empresas fazem gerenciando o fluxo de caixa e retorno de investimento.
Se pensarmos em AF, ela tem fundamentos e dá diretriz de longo prazo. Apenas isso já serve para entrar no trade (comprado ou vendido), mas normalmente os adeptos de AF esquecem de ferramentas como controle de risco e não sabem onde é a porta de saída do trade (STOP LOSS por exemplo).
O objetivo das empresas é dar lucro (sempre) e ser imortal (crescer sempre). Como vimos nessa crise passada recente (será que já terminou?), elas podem dar prejuizo e podem diminuir de tamanho e até virem a morrer. Um stop loss teria tirado todos os investidores de AF com no máximo 30% de perda, se praticassem o controle de risco rigoroso como se estivessem cuidando do caixa de suas empresas.
Mas, até as grandes empresas esqueceram desse detalhe de gerenciamento de risco, haja visto as alavancagens feitas em operações de hedge cambial.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
CPFE3 - verificação da estratégia
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Simulando o sistema proposto
A CPFE3 subiu 4 dias seguidos acima da média móvel 21. No final de 6a feira (ou after market) o trader deveria abrir venda colocar a proteção (START COMPRA) do trade logo acima da máxima de 6a feira e uma ordem de compra para sair na abertura do pregão seguinte (2a feira) com objetivo de 1% de lucro.
Breakout com entrada 4% acima do YC
A explicação pscológica por trás dessa estratégia é tirar vantagem de um movimento grande intraday (4%) que provavelmente espremerá todos os vendidos que esperaram (torcem) que os preços caiam.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Mini indice - pegadinha de hoje
terça-feira, 31 de março de 2009
4 dias de QUEDA e lucro de 1% na COMPRA
Variação da estratégia (ou sistema) apresentado anteriormente, esse considera uma tendencia de baixa (candles abaixo da média de referência, que deve ser ajustada pelo trader) e também 4 dias de quedas consecutivas com objetivo de comprar no fechamento do 4o dia (ou after market do 4o dia).
Se isso ocorrer com o Ibovespa, é um sinal bem forte que pode reproduzir em outros ativos.
A teoria é que 4 dias com esse movimento de queda (momentum) é duro de se sustentar, e que um dia de alta deve seguir (para o mercado respirar, ou pelo menos os indicadores respirarem).
A observação feita (e deve ser validada pelos traders que decidirem seguir essa estratégia) é que após os 4 dias, compra posição no after market e posiciona o stop loss conforme seu controle de risco.
A venda deve ser feita no leilão de abertura com objetivo de 1% de lucro. Ou seja, se conseguir vender no leilão de abertura, melhor, pois sai do trade que durou apenas algumas horas sem stress.
Se não conseguiu o lucro esperado, deve encerrar posição no fechamento do 5o dia ou na abertura do 6o dia.
NOTA1: qualquer estratégia deve ser validada com backtesting e de preferência com quantidade de dados tal que possibilite uma validação estatística.
NOTA2: cada estratégia tem o momento certo de ser usado.
4 Dias de ALTA e abrir venda para 1% de lucro
IMPORTANTE: cada trader deve validar a própria estratégia de acordo com sua aceitação aos riscos envolvidos e ao volume do capital investido no trade.
4 Dias de ALTA e abrir venda para 1% de lucro
Aqui tem um exemplo de estratégia que considera 4 dias de alta (2% ou mais de alta). Ou após o 3o dia de alta, se subir 2% no último dia (4o dia) será muito impressionante. Os preços devem estar acima da méida movél de referência.
(uma variação é observar o índice Bovespa e operar um ativo que faz parte do índice)
A estratégia considera que o investidor após encontrar o setup descrito acima, faça um aluguel de ações e se posicione VENDIDO ao final do pregão, ou no after market.
Teoricamente, um salto desses (2%) no 4o dia seria um convite muito grande para os posicionados na compra (comprados) para realizarem algum lucro desfazendo algumas de suas posições logo na abertura ou pela manhã no pregão seguinte, dessa forma derrubando os preços (pelo menos um pouco).
Então, essa estratégia é de tomar 1% de lucro na venda do ativo e deve ser encerrada assim que o objetivo for alcançado. Deve ser colocado uma ordem de compra com o valor de 1% abaixo da venda executada (1% líquido, descontando as taxas de locação e corretagens, e etc) no 5o dia. Deve sair do trade no 5o dia. Caso o objetivo não tenha sido alcançado, o investidor deve encerrar a posição no leilão de abertura do 6o dia.
O gráfico observado deve estar no período diário.
NOTA1: estou apenas citando possíveis Trade Systems que devem ser simulados e validados por cada investidor. Deve ser verificado em qual tipo de ativo fica mais adequado, com qual liquidez mínima (número de negócios por dia), com qual volume financeiro negociado melhor se adequa). Análise estatística sobre uma base de dados grande é recomenda para dar “tranquilidade” ao trader que o sistema é robusto e confiável. Dará o grau de certeza que o sistema funciona.
NOTA2: Mesmo validado estatísticamente o sistema não funcionará (como nenhum sistema funcionará) 100% das vezes. Algumas, ou muitas vezes o trade será perdedor. Daí a responsabilidade do “dono do dinheiro” em testar e validar, e confiar no sistema.
(A Operação COnsultoria oferece curso e métodos de avaliar os sistemas de operação e validar estatísticamente. Vale a pena conferir. Se pelo site a informação não é clara, recomendo telefonar e conversar com o pessoal de lá e tirar as dúvidas sobre a metodologia.)
sexta-feira, 27 de março de 2009
Testando Sistemas de Operação (Parte 2)
O capítulo 10 do livro do Perry J. Kaufman (sim, aquele das médias móveis adaptativas - A.M.A.) é um bom tutorial para quem gosta de desenhar sistemas de operação (trading systems). (Ref.: Smarter Trading - Kaufman, Perry J.)
Um sistema de operações é robusto se tiver sucesso em diferentes condições. É especialmente bom se consegue funcionar em condições que são completamente diferentes daquelas usadas para testes.
Todo sistema criado é testado e adaptado/ajustado (tailored) para trabalhar de forma optimizada em um período de dados históricos (dados passados), e deve ser feito dessa forma. Ninguém é louco de não testar com dados passados (back testing), mesmo sabendo que não serão garantia para mesmo desempenho futuro.
Aqui segue um checklist para teste de robustês do sistema de operação proposto por Perry Kaufman:
Cheklist para teste de robustês:
Part 1: Decidindo O QUÊ testar
1. A lógica da estratégia é válida?
2. As regras podem ser programáveis? (para evitar que o "achismo" ou feeling interfiram)
3. A estratégia tem bom senso em algumas condições específicas? (ex.: tendência de alta, de baixa, etc)
4. Tente imaginar o resultado esperado.
Parte 2: Decidindo COMO testar
5. Escolher as ferramentas e métodos de teste
6. Você tem a quantidade de dados "corretos" suficiente para testar?
7. Você incluiu custos de transação realistas (corretagem, outras taxas, etc...)?
8. Você irá testar um conjunto completo de parâmetros? (Não elimine parâmetros perdedores, saiba o que ocorre em todo o range dos parâmetros)
9. Em qual ordem os parâmetros serão testados?
10. Os parâmetros estão distribuidos de forma adequada?
11. Você definiu o critério de avaliação?
12. Como os "dados de saída" (resultados) serão apresentados?
Parte 3: Avaliando os Resultados
13. Os cálculos estão corretos?
14. Existe quantidade de operações (trades) suficientes para o resultado ser significante (ter resultado estatísticamente válido)?
15. O sistema de operações produz lucro para a maioria de combinações dos parâmetros?
16. As mudanças na lógica do sistema melhora a performance geral do sistema?
17. Como o sistema se comporta com dados fora da amostragem? (Considere o teste com a base de dados escolhida separando os 10% iniciais dos dados e os 10% finais dos dados. Assim que validar o sistema, teste com esses dados out-of-sample e compare os resultados).
Parte 4: Escolhendo os Parâmetros específicos para operar
18. Os últimos testes incluem os dados mais recentes?
19. Você escolheu os parâmetros de uma região de operações com maior índice de sucesso?
20. Os lucros estão distribuídos de forma regular durante todo o período de back-test?
21. Os lucros por operação são grandes o suficiente para absorver erros?
22. Os resultados históricos mostram alguma perda grande devido a "choque de preços"?
23. Você fez os ajustes de risco para que sejam de acordo com sua tolerância de aceite a riscos?
Parte 5: Operando e Monitorando a performance
24. Você está seguindo as mesmas regras que foram testadas?
25. Você está operando o mesmo ativo que foi testado?
26. Você tem monitorado a diferença entre as entradas/saídas reais com o sistema testado?
O livro entra em detalhes de cada item do checklist e vale a pena ser lido para quem gosta ou está se inciando em sistemas de operação (Trading systems) ou pensa em implementar um "robot trader".
segunda-feira, 16 de março de 2009
Operar o Índice Futuro - FULL (parte 2)
Operar o Indice Futuro - FULL (parte 1)
https://www.commcor.com.br/home_broker.php
sexta-feira, 13 de março de 2009
Venda do Mini Contrato (mini índice)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Vendas com Stop ou Stop-Móvel
Vendas com Stop ou Stop-Móvel
(by UPC Fishing)
Sua compra foi em $12,00
Para aumentar a probabilidade da venda ser executada caso atingido seu limite de perda , alguns centavos entre o preço loss e o preço de venda são necessários , então quando o preço cair até $10,90 a sua oferta de venda deve ser lançada a $10,80
Em uma operação simples de venda com stop, seria definido a proximidade da linha superior do canal como stop gain, tipo $16,00 .
preço loss: $10,90
preço venda (loss) : $10,80
preço venda (gain): $15,80
Um mecanismo que vai subindo o preço loss à medida que o preço do ativo progride .
O preço recuando dentro da janela até a margem inferior, será lançada a ordem .
quarta-feira, 11 de março de 2009
Trading System (Parte 1)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Introdução ao Mercado de Ações - um Enfoque mais Objetivo - 12.Mar.09 (5a-f)
- Investimentos Pessoais e o Mercado de Ações
- Operação no Mercado de Renda Variável
- Como comprar e vender ações
- Análise Técnica & Análise Fundamentalista
- Conceitos introdutórios sobre Análise Técnica
- Sistema de Operação e Gerenciamento Adequado do Risco
- A AnáliseTécnica realmente funciona?
- O que esperar do mercado?
- Como me aprofundar no assunto?