terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre o "pull back"

Este post não pretende esgotar o assunto sobre pull back, mas apenas ajudar a entender o que é e a forma de operar (ou de não operar).

Pull Back de um movimento de baixa após reversão de tendência de alta
Pull back é por definição um recuo que os preços fazem após mostrarem uma tendência de curta duração (sei que não está claro, mas imagens ajudarão a entender).

Se existe um movimento de alta, e os preços recuam, isso é um pull back. Se existe um movimento de baixa, e os preços sobem, isso também é um pull back.

Após um rompimento, ocorre um pull back. Muitos gostam de operar o rompimento, mas o primeiro pull back é um ponto interessante para entrar no trade, muito melhor que o rompimento, pois os traders que entraram no rompimento sentem medo do mercado reverter e realizam o lucro rapidamente.
Com isso ocorre o pull back.
Basta esperar um candle de reversão no pull back para entrar no trade colocando sua proteção bem próxima, tornando um trade de baixo risco.

Pull Back num movimento de alta após rompimento
Durante o desenrolar da tendência, se essa for prolongada, muitos pull backs irão ocorrer permitindo ao investidor novas entradas.


Abraço e bons trades!

(visite meu blogspot: http://dmne.blogspot.com)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mini Índice (winv10) – 09-set-2010

O winv10 está numa situação difícil de entender para qual lado irá (isso pode ser enXergado de forma totalmente oposta, basta ler até o final).

Ameaçou romper a linha de tendência (de baixa) que desenhou durante o mês de agosto. Mas não rompeu. Cada vez que bateu na LTB recuou (parece cachorro treinado que é controlado com um pequeno graveto).

mini indice diario

As médias estão todas embrulhadas, uma em cima da outra (MM9, MM21 e MM50). E tudo isso em cima de uma linha de resistência vencida (agora suporte) que se mostrou forte em junho-2010.

Ao romper essa resistência, fez pull back deixando 3 candles de reversão. As máximas dos candles já estão subindo. Tudo indica que teremos uma subida.

O oscilador estocástico saiu da zona de sobre comprado. Agora basta chegar para a zona de sobre vendido para permitir uma entrada mais segura. Para isso ocorrer, ou o mini índice cai novamente, ou continua de lado aliviando o indicador.

Em resumo:
1) continuar observando – opção conservadora
2) comprar e colocar stop loss na mínima do fundo recente (08-set) em 66515 pontos.
3) vender acreditando que não terá força para vencer a resistência da LTB colocando uma compra automática (start) na máxima de hoje (09-set) em 67375 pontos.

Se o leitor não gosta de ficar de fora de um trade, segue uma alternativa mais arrojada entrando ou na ponta comprada ou na ponta vendida e colocar o stop loss (ou um start) conforme valores acima. Se o trade seguir para um dos lados, o investidor sai da ponta perdedora e permanece na vencedora.

Para apimentar um pouco essa estratégia, digamos que foi comprado um contrato e colcado o stop loss para proteger. Ao invés de sair do trade, o stop loss deve ser colocado para 2 contratos, dessa forma o trader sai da compra e entra na venda aproveitando a queda. (O mesmo se aplica para quem decidir vender e colocar um start de proteção, ou seja, vende 1 contrato e no start coloca compra de 2 contratos).

Como deu para perceber, o “EM RESUMO” não resumiu nada.

Mas, estamos num ponto mediano que está fácil entrar no trade *ou na compra ou na venda) e rapidamente inverter de lado conforme a vontade do mercado.

Para quem não acredita que o mercado irá subir ou descer, acredita que ficará parado (eu não compartilho dessa idéia), pode armar uma arapuca para o trade. Não comprar e nem vender de imediato. Apenas colocar ordem de STOP para entrar no trade caso o mini índice caia, e colocar também uma ordem START para entrar no trade caso o mini índice suba.

Não pode-se esquecer de ao receber a confirmação de execução da ordem automática, cancelar a outra ordem e posicionar a proteção no local adequado (por exempo os valores listados acima nesse post).

Abraço e bons trades!
(visite meu blogspot: http://dmne.blogspot.com)

Gregas das opções - não é complicado!

As chamadas "gregas" de uma opção são, tecnicamente, derivadas parciais do preço da opção em relação a uma ou mais variáveis que são fornecidas como entrada. Ou seja, dizem o que acontece com o preço da opção se as condições do mercado mudam.

Como qualquer cálculo financeiro, as gregas SUGEREM o que vai acontecer com o preço da opção. É claro que na prática o mercado pode comportar-se de maneira diferente. Quando o preço de uma opção no mercado foge do valor teoricamente previsto, quem leva a culpa é a volatilidade, daí o conceito de "volatilidade implícita" - a que faz teoria coincidir com mercado.
As fórmulas das gregas podem ser facilmente obtidas na Wikipedia, e são realmente muito complexas. Não seria nada prático calculá-las à mão.

DELTA: Diz quantos centavos o preço da opção vai subir, se o preço da ação subjacente subisse $1. Por exemplo, delta é igual a 0.7123. Ou seja, a opção sobe 71 centavos para cada $1 real de aumento em VALE5. 
Delta também varia com a variação dos preços,…:

GAMA: Indica quanto o DELTA iria variar, quando a ação subjacente subisse $1. Para o exemplo, gama = 0,0628. Ou seja, se VALE5 subisse de 32,06 para 33,06, o Delta já passaria a ser de 0.7751.
Matemáticamente falando, o delta é a derivada parcial do valor da opção em relação ao preço da ação, e o gama é a segunda derivada parcial das mesmas variáveis.
Fisicamente falando, o Delta é a velocidade da variação dos preços das opções e o Gama seria a aceleração dos preços das opções.

THETA: Indica quanto o valor da opção irá mudar pela passagem do tempo. O theta por exemplo é igual a -0.0621/dia. O resultado é sempre negativo, pois na verdade o valor da opção é quase todo uma conseqüência do futuro incerto. Na medida que o tempo passa, o valor da opção vai caindo.
Quando a opção está há poucos dias de expirar, o THETA cresce muito depressa, em particular para opções fora do dinheiro (que vão virar pó). Quem quer comprar opções tem de ficar de olho no theta sempre.

Delta, gama e theta são as "gregas" mais importantes para avaliar investimentos simples em opções, pois indicam o potencial de valorização rápida (delta) e o desgaste pelo tempo (theta).

Das três, delta tem a maior importância teórica pois é o conceito central do cálculo de Black&Scholes: comprar "delta" ações e tomar um certo valor emprestado no banco gera o mesmo retorno que comprar opções, logo o valor dos dois é igual. No caso do mercado brasileiro, com as opções líquidas sempre muito perto do vencimento, o theta acaba sendo mais importante.

VEGA: mudança do preço da opção quando a volatilidade subir 1%. Menos útil porque a volatilidade teórica acaba sendo sempre substituída pela volatilidade implícita, fazendo o preço da ação bater com o mercado, o que nos permite obter deltas, gamas e thetas mais consistentes.

RHO: mudança de preço da opção quando a taxa de juros muda 1%. Atualmente menos útil pois as taxas de juros não mudam muito, nem muito rápidamente, e o curto prazo das opções no Brasil deprime muito o efeito dos juros no seu preço.

Para quem quiser um calculadora das gregas, pode encontrar no link. Fácil de usar.
http://www.blobek.com/black-scholes.html

(visitem meu blogspot: http://dmne.blogspot.com)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CURSO de OPÇÕES da Operação Consultoria

Em parceria com a OPERAÇÃO CONSULTORIA será ministrado o Curso de Opções que trará técnicas para usar as opções como complemento para o portfólio de investimentos com controle de risco.
Data: 16-out-2010
O curso trará o conceito de opções call e put e como elas funcionam no mercado brasileiro e técnicas simples e práticas de usar as opções para controle de risco e aumentar o fator oportunidade para investir o capital do trader.
Para completar, um exercício onde mistura todas as técnicas com: ações compradas, opções a seco e lançamento coberto de opções (com entradas e saídas para o investidor entender a dinâmica das operações com opções).
http://www.operacaoconsultoria.com.br